Hong Kong, o pequeno gigante asiático.

Após uma rápida parada em Bangkok, segui para Hong Kong. Esse pequeno (porém imponente) gigante asiático é uma mescla de características e hoje é um dos centros econômicos da Ásia e do mundo e um dos hubs de todo o continente. País ou cidade? Ou seria a tal da REG (Região Administrativa Especial)? Não importa, o local carrega traços bem chineses que o remetem ao passado e à modernidade do século XXI, da era como colônia britânica. Esta seria mais uma novidade na minha viagem, nos meus destinos e eu estava bem empolgado, apesar de não ter nenhuma “maravilha natural” à minha espera.

E lá estavam os amigos Dani e Alê, que moram no país há mais de dois anos e receberam o mochileiro aqui com uma bela comida brasileira e com muito carinho! Carteirinha do programa “Adote um mochileiro” pra eles! E um Obrigado com “O” maiúsculo!

Cheguei cansado. Aliás, bem cansado, porém, com as instruções que a Dani havia me passado, não foi difícil encontrar a casa deles. Trem direto do aeroporto ao centro e um táxi. Ali estava eu, sobre as nuvens. Pois é, o apartamento deles fica na parte mais alta da cidade e o condomínio chama Cloudlands, não por acaso!

Após o rango bem brasileiro e um pouco de papo, tomei um banho e caí na cama pra tentar recuperar as energias e esquecer por algumas horas o frio que fazia lá fora. Sim, pela primeira vez na viagem eu realmente sentia frio. Já estava bem acima da linha do equador e no inverno deles. O termômetro já não marcava dois dígitos e apenas o sol durante o dia amenizava a situação.

O dia amanheceu e saí para bater perna com a Dani, minha guia oficial. Bem, ela não sabia responder algumas perguntas que o viajante aqui fez, mas passou no teste, principalmente pela simpatia e boa vontade! Pena que eles iam viajar no dia seguinte e a mamata duraria pouco!

Fomos, é claro, ao The Peak, que é o ponto mais visitado da ilha de Hong Kong, mas tive que concordar com a Dani: a vista deles é melhor que a da atração que é visitada anualmente por milhares de turistas. De lá, descemos pelo teleférico e passeamos por Mong kok, bairro tipicamente chinês, pelo centro econômico, onde tiramos fotos no International Commerce Centre, que é o edifício mais alto do país e o quarto maior do mundo e fomos, no final da tarde, já com a companhia do Alê, a um bar pra fechar a noite! Bem divertido!

Dani tem um blog sobre a vida dela em Hong Kong, mas ele anda meio paradão.Vai ver que é por que ela não anda lá muito satisfeita com a simpatia e com a educação dos locais “para com” os estrangeiros que vivem na cidade. Ela ficou mais brava ainda quando eles sorriam, puxavam papo e acenavam pra mim, curiosos por causa do meu equipamento. Me contou também que os locais chamam os estrangeiros de diabos brancos pois vão lá para roubar o trabalho deles! Nesse refinado blog não cabem as falas da minha guia, mas era algo do tipo “que safados esses chineses, são mal educados o tempo todo e agora ficam todos simpatiquinhos porque você está cheio de câmeras e com esse troço no corpo.” Eu respondia, em tom de brincadeira: “É Dani, você esqueceu que por trás desse equipamento tem um sorriso amigável de mochileiro…” e ela ficava mais “P” da vida ainda!

Nos dias seguintes e eu estava meio gripado, então aproveitei para descansar até mais tarde e depois saí. Fui ao famoso Buda Sentado, o maior do mundo, na ilha de Lantau e depois voltei a Kowloon, que é a parte continental da cidade. A decepção foi que o teleférico (que dizem também ser o maior do mundo) e que levava à grande estátua, estava em manutenção, então subi a montanha de ônibus mesmo, o que não diminuiu o charme e a beleza do local.

Após uma bela refeição no monastério e um dia cheio, segui de volta e me escondi do frio debaixo das cobertas.

No final da minha passagem por Hong Kong, aproveitei pra conhecer Macau, outro asiático pequeno, conhecido pelos cassinos e pela colonização portuguesa, mas isso já é assunto pro próximo post! Então até lá!

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2 thoughts on “Hong Kong, o pequeno gigante asiático.

  1. Henrique Cintra Ribeiro

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    Grande Dan, adorei o post, como sempre uma leitura gostosa e curiosa. Abraço!

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