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]]>Confira no meu instagram como foi o voo nessa incrível tirolesa, que é a mais nova atração de aventura de São Paulo!!
A Tirolesa Voo da Serra fica no Parque Caminhos do Mar e é a primeira tirolesa em uma unidade de conservação ambiental dentro do Estado de São Paulo
O voo dura aproximadamente 50 segundos (dependendo do seu peso, vento etc) e cruza fronteira entre os municípios de São Bernardo do Campo e Cubatão!
O voo chega a uma altura de 70 metros do chão e de lá você conseguirá ver as belezas da Mata atlântica até a baixada santista!
É demais!
Prevista no edital de concessão assinado entre Parquetur e Governo do Estado de São Paulo, a nova Tirolesa Voo da Serra tem 500m de extensão, levando os aventureiros de São Bernardo do Campo à Cubatão em até 60 segundos.
Com capacidade para lançamentos duplos simultâneos, é possível realizar cerca de 40 lançamentos por hora, ou seja, 80 pessoas. A decolagem é da Casa de Visitas, construção de 1926, e depois de sobrevoar o Pouso de Paranapiacaba – um dos 9 monumentos históricos que celebram a Independência do Brasil-, a Estrada Velha de Santos, a aterrissagem é nas Ruínas, monumento que ainda está em processo de restauração – e que nunca perdeu seu charme.
A tirolesa Voo da Serra vai funcionar nos mesmos horários do Caminhos do Mar, de quarta-feira a domingo, entre 8h e 17h. Não é necessário comprar o ingresso do parque para encarar a atração. O valor por pessoa é de R$ 99. Ao longo do mês de lançamento, a taxa será promocional – R$ 60 (dias de semana) R$ 75 (finais de semana e feriados).
Além disso, em junho, quem voar na tirolesa, ganha ingresso para visitar o parque. A atividade só fechará em condições extremas do clima, e aguarda autorização da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo para finalizar a parte do projeto que torna a Voo da Serra acessível para todos os públicos.
Além da nova atração, no Caminhos do mar também é possível realizar o Roteiro Histórico (8 km), trilha asfaltada da Estrada Velha de Santos e do Roteiro Ecoturístico (3,5 km), trilha pavimentada em pedras da Calçada do Lorena. Os mais aventureiros podem ainda agendar antecipadamente a visita para realizar o Roteiro Aventura (4.5 km) pela trilha da Cachoeira da Torre. Para conhecer outras atrações e a programação do parque acesse www.caminhosdomar.com.br.
SERVIÇO:
Tirolesa Voo da Serra
Site: www.voodaserra.com.br
Horário: 8h às 17h – funcionamento do parque – de quarta à domingo
Valor do Ingresso: R$ 99,00
Valores Promocionais (junho 2023): R$ 60,00 (4ªs, 5ªs e 6ªs) e R$ 75,00 (finais de semana e feriados)
Portaria de entrada por São Bernardo do Campo:
• SP-148 Estrada Caminho do Mar, Km 42 – Alto da Serra – São Bernardo do Campo/ SP
Siga Tirolesa Voo da Serra no Instagram: @voodaserra
Caminhos do Mar
Para compra de ingressos, acesse: www.caminhosdomar.com.br
Horário: 8h às 17h – funcionamento do parque
Valor do Ingresso: R$ 40,00 (inteira)/R$ 20,00 (meia)
Valor Avulso do Transporte Interno – R$ 35,00 (vendido exclusivamente nas bilheterias locais e mediante disponibilidade.)
Endereço:
Portaria de entrada por São Bernardo do Campo:
• SP-148 Estrada Caminho do Mar, Km 42 – Alto da Serra – São Bernardo do Campo/ SP
Portaria de entrada por Cubatão:
• SP-148 Estrada Caminho do Mar, Km 50 – Cruzeiro Quinhentista – Cubatão/SP
Eu adoro uma tirolesa…
Mochileiro na Grande Tirolesa na Costa Rica
Mochileiro na Tirolesa na Muralha da China
A Tirolesa sobre a Cachoeira do Avencal
Quer viajar, consulte a Wonders !
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]]>Agora estamos quarentenados (uns nem tanto), acompanhando esses números terríveis e alarmantes de infectados e mortos com muitas restrições de ir e vir, sem poder viajar normalmente, banhados em álcool gel, mascarados, muitos sem emprego e sem realmente saber quando tudo isso vai acabar!
As viagens pelo Brasil parecem começar a reaquecer, iniciando regionalmente, de carro e com vários cuidados. As internacionais ainda estão bem tímidas!
Como muita gente me pergunta sobre os países abertos aos brasileiros, as restrições atuais por conta do coronavírus, os cuidados e as novas regras e eu estou diariamente conectado monitorando isso, resolvi escrever esse post e vou indicar aqui o principal site onde busco informações: IATA Travel Centre.
A IATA (Associação Internacional do Transporte Aéreo, traduzindo para o português) criou um mapa online interativo e gratuito chamado COVID-19 Travel Regulations Map com as regulações de viagens para viajantes internacionais, com dados atualizados 200 vezes por dia, onde aparecem as últimas informações de cada país com a documentação necessária para entrada, além das regras oficiais da pandemia com base na residência e a cidadania dos viajantes.
O mapa mundi aparece com os países pintados em quatro tons de azul, mostrando os diferentes níveis de restrição e, ao clicar no país de interesse, o detalhamento aparece ao lado direito, com o nome do país, a bandeira a data da última atualização, seguido das regras para entrada estabelecidas.
Clique no mapa e veja!
Eu recomendo uma olhada nesse site e, depois disso, um aprofundamento no site do turismo local antes de embarcar!
Espero que tudo isso passe logo e que voltemos em breve à vida normal, mas por enquanto, principalmente enquanto não há uma vacina contra o coronavírus não for criada, testada e aprovada, nos cuidemos e busquemos informações confiáveis!
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Veja também:
Tá em casa planejando a próxima viagem? Assista os vídeos do Mochileiro!
Vai Viajar? Tem que se vacinar!
Volta ao mundo pelas Maravilhas Naturais do planeta!
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Desembarcamos no voo da GOL, direto de São Paulo, que sai todos os sábados, às 11h55 e leva 5h30 (temporariamente suspenso a partir de 28/08/2016) para pousar em Bridgetown, capital do país. Com o fuso de uma hora a menos, você chega no final da tarde e ainda pode aproveitar a noite do sábado!
A primeira dica é: se puder, alugue um carro. Esse é o melhor jeito de explorar a ilha, que está cheia de atrações. São praias, baías, parques, cavernas, lugares legais para comer e muitas, mas muitas atrações, dentro e fora da água! Alugue o seu na Courtesy Rent a Car, que tem uma loja logo no aeroporto e serviço de primeira!
A partir de agora vou descrever cada um dos passeios que fizemos!
Passeio de carro pelas praias da Costa Oeste
Esse é um passeio independente e totalmente flexível. Vale verificar um dia (ou período livre) e mandar bala!
Resolvemos explorar algumas praias desse lado da ilha e valeu a pena. Se você estiver de carro, há vários locais pra parar e vale levar um lanche e algo pra beber. As praias são lindas, com areia clara e águas tranquilas.
Paramos em três delas para conhecer!
Passeio de Catamaran pela costa oeste
De um lado, praias lindas e selvagens com ondas fortes. Esse é o lado leste, onde está o Oceano Atlântico.
Do outro lado, no Mar do Caribe, mais tranquilo, onde circulam os catamarans. O passeio da Tiami Catamaran Cruises do dia sai às 10h e dura aproximadamente 5 horas, com almoço incluso. O da tarde, para ver o por do sol, sai às 16h e dura pouco mais de 3 horas. São oferecidas bebidas e ótimos petiscos!
Optamos por esse e valeu a pena! Dá uma olhada!
Jeep Tour
O passeio busca o pessoal no hotel (se você tiver sorte será o último a ser pego e o primeiro a ser deixado) e te leva por um tour geral na parte de cima da ilha, passando por praias, mirantes e pequenas matas. Mescla paisagens lindas e aventura a bordo de uma, digamos assim, jardineira. Aperte o cinto e prepare-se para o balanço!
O passeio começa por alguns mirantes no centro da ilha. Uma parada no Monte St. Jorge pra começar e seguimos para a costa leste, onde tivemos a oportunidade de ver pescadores de ouriços em plena atividade e as incríveis rochas moldadas pelo mar na praia de Bathsheba. De lá, passamos pelo norte até a costa oeste de Barbados.
A parada final foi em Little Bay, com suas lindas e fortes ondas quebrando nas pedras, além de piscinas naturais que se formam com a maré. Um almoço com o grupo no hotel Sugar Cane encerrou o passeio com comida bem caseira e gostosa.
Esse é um ótimo passeio para fazer nos primeiros dias e ter uma boa noção do tamanho da ilha, além do que ela pode oferecer! Converse com o pessoal da Island Safari e divirta-se!
Harrisons Cave
Pra alguns, cavernas são todas iguais. E a Harrissons Cave pode até ser vista dessa forma, mas ela impressiona. Não à toa, é patrimônio natural e um dos tesouros de Barbados, localizada bem no coração da ilha!
Além do passeio tradicional, que pode ser feito por qualquer um a bordo de carrinhos elétricos, há o Eco-Adventure tour, para pessoas com mais de 16 anos e que te leva a outras partes da caverna. Foi esse que fizemos!
Nesse passeio, você passa por pequenas lagoas internas, túneis e conhece outros caminhos da caverna, mas prepare-se, pois vai se molhar e sujar! Leve uma roupa extra!
Passeio de Submarino
Praias lindas, ritmo caribenho, música, bebidas, tudo isso é muito a cara do Caribe, mas quando eu viajo, amo novas e diferentes experiências. Aqui está uma delas: passear de submarino.
A Atlantis Submarines, está em Barbados há muitos anos e realiza passeios diários para quem quer dar uma espiada no fundo do mar do Caribe.
O nosso passeio saiu pontualmente às 10h da manhã e após uma curta navegação, de aproximadamente dez minutos, chegamos ao Atlantis IV. Escotilha aberta e fomos entrando e nos acomodando.
Janelinhas individuais para acompanhar o tour e a super janela do comandante Franz, bem na frente, que a cada novidade avistada, avisava o pessoal: “Tartarugas à direita” e todos olhavam. Daí vinha um “grande cardume” à esquerda. Como a nossa turma estava pequena, e ocupamos apenas metade dos assentos, o vai-e-vem de um lado pro outro do submarino foi frequente, justamente pra não perder nada.
Não sentimos o tempo passar, mas acho que a navegação durou pelo pelos uns 40 minutos e chegou aos 40 metros de profundidade. Uma delícia que eu certamente recomendo!
CLIQUE AQUI E ASSISTA AO VÍDEO DO PASSEIO DE SUBMARINO
Fábrica de Rum
Como falei lá no começo, a exportação de rum é uma das atividades mais fortes do país. O rum barbadiano é enviado para mais de 100 países ao redor do mundo e muito consumido dentro do país também. É parte da cultura local, patrimônio nacional.
Fomos à maior e mais conhecida destilaria de Barbados, a Mount Gay e em um tour de aproximadamente uma hora, conhecemos um pouco da história dessa bebida, o processo de destilação e engarrafamento e, finalmente, é claro, provamos alguns dos tipos de rum que eles oferecem. Foi interessante e divertido!
Hikking eTrekking
Stephen é um simpático e falante morador barbadiano. Apaixonado pela natureza e, principalmente pelas caminhadas. Explorador nato, que não larga seu GPS e apesar das pernas curtas, caminha sempre em velocidade. Ele nos confessou que a maioria das pessoas que vão a Barbados ( e ao Caribe, em geral), não querem saber de fazer trilhas. Querem ficar na praia, tomar drinks, escutar múcica e relaxar. Mas por isso, ficou muito contente que o contatamos, pois mostra que existem pessoas que querem ir além do clichê caribenho.
Ele nos levou por uma trilha de aproximadamente 3 horas no lado leste da ilha. Partimos de Martins Beach e caminhamos quase uma hora pela costa. Linda paisagem! Depois disso, subimos (essa parte não foi fácil, confesso) e passamos por algumas casas e pela ingreja mais antiga do país, a St. John’s Church. De lá, pudemos ter uma boa visão do que já havíamos percorrido e do litoral do país. Seguimos e voltamos por dentro da mata, conhecendo um pouco da vegetação local, frutos e insetos de Barbados.
Foi bem legal e bonito e àqueles que gostam de caminhadas. Stephen organiza hikkings através da Hike Barbados. Há tours de um dia inteiro e caminhadas para todos os níveis de aventureiros, incluindo cavernas pouco exploradas, caso queiram!
Mergulho em Barbados
O barco amarrado, balançando naquela água verde à espera dos mergulhadores já dava sinal do que seria o mergulho. E foi muito bom.
A Dive Barbados Blue, nos levou a alguns pontos de mergulho e dois grupos se dividiram para conhecer três naufrágios da região.
Pudemos ver muitos cardumes, arraias, e lindas paisagens marinhas, com destaque para um lindo cavalo marinho e uma grande tartaruga, que apareceu no final do mergulho!
OPÇÕES À NOITE
Às quartas e sextas, essa é uma das principais atrações para os turistas. Sim, é um programa turistão, com jantar e show de música e apresentação de danças da cultura local, mas vale para curtir o ritmo caribenho e provar ótima comida!
Mercado Oinstins
Esse tradicional mercado de peixe se tornou muito popular e virou uma grande atração, tanto para os locais quanto para os turistas, que enchem a avenida e a ruela que fica atrás, onde são encontrados artigos locais, artesanato, souvenir e muitas opções de comidas locais.
Eu provei um filé de Marlin com arroz e batatas locais que estava simplesmente delicioso. Tempero incrível! Recomendo a barraca do …………., não só por ter me oferecido essa delícia, como por ter um pessoal muito simpático!
Onde se hospedar em Barbados
Lindíssimo resort, com toda estrutura para casais e famílias, localizado na praia de mesmo nome, que é considerada uma das mais bonitas do Caribe! as fotos dispensam comentários.
Bem próxima ao centro, no litoral sul e com ótimo astral. Local limpo e gostoso!
Serviço
Fuso: 1 hora a menos em relação ao horário de Brasília
Melhor época pra ir: qualquer. O período de chuvas normalmente é durante o verão (meio do ano) ,mas não acredite muito nas previsões. Eu estava triste pois a nossa previsão era de tempo nublado e o sol brilhou em TODOS os dias! Venta bastante, então o tempo muda rapidamente, mesmo após uma forte chuva. Ah, apesar de estar no caribe, Barbados não costuma ter furacões, então fica a dica pro pessoal que costuma evitar essa época pra viajar pra lá.
Dinheiro: dólares americanos são aceitos por toda a ilha. Normalmente te devolvem o troco em dólares barbadianos. Cada dólar norte-americano vale em média 2 dólares locais e para ter uma ideia de preços (que para comer, não são muito baixos), um combo no Chaffete, fast food mais conhecido do pais, sai por 10 dólares barbadianos. Uma cerveja no mercado custa 2,50 dólares barbadianos.
Água: o solo da ilha é calcário e você pode beber água da torneira tranquilamente. Faça isso, pois assim como a maioria dos produtos, a água mineral é importada e custa quase 10 dólares.
Quer uma guia barbadiana que fala português e já morou no Brasil! Só me escrever que eu passo o contato!
RECOMENDAÇÕES
A nossa viagem a Barbados foi um convite da Visite Barbados e da GVA!
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Veja também:
Passeio de Submarino em Barbados!
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]]>Adoro mapas. Sempre que chego a um lugar novo, faço um exercício: mentalmente, visualizo o mapa do país onde estou e começo a entrar nele, percorrendo todos os caminhos, até chegar ao ponto exato da minha parada. Dessa vez, fui longe.
Saindo da capital Bangcoc, viajei por 10 horas de ônibus rumo ao norte da Tailândia, para a cidade de Chiang Mai, a segunda maior do país e centro de templos budistas e de grande poder econômico na região. Com mais quatro horas dentro de uma van, cheguei a Pai, linda e calma cidadezinha, que muito me lembrou Itacaré, Jericoaquara e Itaúnas, no Brasil – sem as praias, infelizmente. De lá, foram mais três horas montanha acima até Mae Hong Son, outra grande cidade do norte, e 20 quilômetros de estrada de terra até a beira de um rio de forte correnteza.
Por alguns momentos, parecia que este seria o ponto final da minha aventura. Mas foi aí que apareceu uma caminhonete, na qual peguei carona até a outra margem e à porta de uma comunidade mais do que especial. A pouco mais de 10 quilômetros da fronteira da Tailândia com Mianmar, estava prestes a conhecer a vila das mulheres-girafa.
Minha fascinação com essa vila vem desde a infância. Lá pelos meus cinco anos de idade, assisti ao desenho do Pernalonga e o vi visitar um vilarejo, em que mulheres utilizavam diversos anéis em volta do pescoço, que ficava parecendo com o de uma girafa. Mal sabia eu que, mais de 20 anos depois, as encontraria pessoalmente, conversaria com algumas e conheceria uma cultura fantástica.
Man-San, uma das mais velhas da pequena, pobre, mas muito simpática vila, me contou um pouco da historia dessas instigantes mulheres. Quando completam cinco anos, as meninas da tribo Ban Mai Nai Soi ganham seus primeiros anéis, que são colocados pelos próprios pais. Depois, a cada dois anos, acrescentam mais um, chegando a usar até 25 anéis na fase adulta. Um total de até 10 quilos sobre os ombros e em volta do pescoço. De perto, pude perceber que, ao contrário do que se pensa, os pesados anéis empurram os ombros para baixo, e não o pescoço para cima.
Apesar de viverem de forma simples, essas mulheres parecem não estar paradas no tempo. Para minha surpresa, muitas conhecem alguns idiomas. Além da língua local, única da tribo, arriscam palavras e frases em inglês, espanhol e italiano. A própria Man-San consegue manter um bom dialogo em espanhol graças ao que aprendeu com o irmão que mora na Espanha e a visita uma vez por ano.
Esse contato com outras línguas ajuda na principal fonte de renda do local: o turismo. Cerca de 15 barraquinhas com souvenirs enfeitam a principal via da vila, fascinam turistas e mantém os 200 habitantes durante todo o ano.
E na terra das mulheres-girafa, os homens são coadjuvantes. Apenas em um momento os notei: quando dei de cara com um pôster da seleção brasileira de futebol (sempre!) colado na parede de uma das casas.
Já as crianças dão alegria aquelas estreitas vielas. Não tem jeito, elas sempre me chamam a atenção. Meu primeiro contato com elas foi em frente à escolhinha da vila. Me aproximei de um animado grupinho que brincava por ali e iniciei uma interação, que começou através de fotos da minha maquina digital. Foi só começar a mostrá-las que as gargalhadas apareceram. Quando vi, já estava agachado, cercado por toda a criançada, rindo e me divertindo junto com eles. Que momento incrível! Nessas horas tenho a certeza de que não precisamos de muito para sermos felizes! Sorrisos inocentes e sinceros que me emocionaram muito!
E acho que foi esse mesmo sorriso inocente que dei ao encostar a mão num grande tigre – uma das experiências mais incríveis não só da viagem, mas da minha vida. No Tiger Kingdom, a 20 quilômetros de Chiang Mai, brinquei com quatro desses animais. Três horas após comerem 1,5kg de frango, os grandes felinos estavam calmos. Mas a cada levantada de um deles para uma caminhada, ou para me olhar, dava um frio na espinha. No final, já estava mais a vontade, brincando com a pata deles, acariciando a barriga, mas sempre mantendo distância segura da cabeça, seguindo orientação dos tratadores que acompanhavam de perto cada movimento.
Já com Mai foi diferente. Fiquei, literalmente, em cima da cabeça dessa elefanta de 35 anos durante um passeio pela mata da região de Pai, cidade que mais gostei até agora aqui na Tailândia. Difícil descrever a sensação de estar a quatro metros do chão, apoiado naquela enorme cabeça e cutucando suas orelhas com meus pés. Melhor que isso, só o banho de rio e de tromba que levei, numa brincadeira inesquecível, que me deixou sorrindo pelo resto do dia e que me faz sorrir sempre que lembro.
Ainda tive tempo para assistir um show de encantadores de serpentes, que mostraram incrível habilidade no tratamento com as cobras, apesar de ter notado que um dos profissionais tenha saído com a mão machucada.
Minha aventura pela Tailândia ainda não acabou! O sul, com suas praias e ilhas paradisíacas me aguardam! Fique de olho em tudo isso na semana que vem!
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Conheça o Vietnã e Halong Bay!
Mochileiro das Maravilhas no Camboja! Conheça o Angkor Wat!
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]]>Logo na Imigração, um policial já me lembrou que eu estava de volta à América do Sul: “Brasileiro? O Inter está ganhando dos argentinos!”, disse o oficial, me informando o resultado da final da Copa Sulamericana. Agradeci a informação e pensei “É, estou mais perto de casa!”.
O calor humano e os sorrisos continuaram sendo oferecidos pelas ruas de Lima. A capital peruana me surpreendeu. Sempre ouvi dizer que era feia e maltratada. Mas não foi isso que vi. As ruelas de Barranco, bairro boêmio freqüentado por intelectuais e artistas, são pra lá de charmosas. Miraflores, a região mais turística, esbanja cores e alegria, além do forte movimento do comércio. O centro da cidade é limpo e conservado. O Peru é um dos países mais católicos do mundo e a quantidade de igrejas e conventos não deixa ninguém duvidar disso.
O carinho de uma família de amigos brasileiros e as panelas de uma peruana boa de cozinha que trabalha para eles me fizeram melhorar da gripe e deixar Lima com saudades. Lembrarei sempre disso tudo e dos sabores do Arroz Chaufa, Ají de Gallina e Causa. Mas era hora de me mover no Peru e buscar a mais famosa Maravilha do continente.
Cusco é a porta de entrada para uma das regiões arqueológicas mais ricas do planeta. A região, ocupada pelos Incas entre os séculos XII e XV, abriga verdadeiros tesouros. A cidade oferece boa infra-estrutura turística e de lá saem ônibus e trens para toda a região, inclusive para Machu Picchu.
Tomei um chá de coca oferecido no albergue e melhorei do Soroche, o tal do mal da altitude. Segui, então, para o pequeno terminal local de ônibus e viajei por 1h30, montanha abaixo, até chegarem Urubamba. Delá, uma van me levou a Ollantaytambo, onde, finalmente, peguei o trem que seguiu até Águas Calientes, pequeno vilarejo que está na boca da Maravilha do Peru.
Sempre fico ansioso às vésperas de visitar uma Maravilha e gosto muito dessa sensação. No Peru, isso parecia ainda mais forte. Talvez por sempre sonhar em conhecer esse local, isso aconteceu e, desde quando pisei em Lima, minha cabeça já estava em Machu Picchu.
Às cinco da manhã já estava de pé. Olhei pela janela e o tempo estava feio. O céu, cinzento, tinha muitas nuvens que cobriam parte da montanha que fica de frente a Águas Calientes. Não desanimei, peguei minha mochila e segui para a saída do ônibus. Os trinta minutos de ziguezague montanha acima revelaram o que esperava por mim. Alguns pedaços de céu azul começaram a aparecer e as nuvens se moviam rapidamente.
Entrei em Machu Picchu e, desde então, foram aproximadamente oito horas de sorrisos e deslumbramento. Não havia quase ninguém e parecia que eu estava descobrindo aquele lugar. O berço da história Inca estava ali, à minha frente, e a grande montanha Wayna Picchu, que sempre aparece nas fotos da cidade, parecia uma grande pedra de gelo seco, totalmente envolvida por nuvens.
Foi um momento mágico. Aquele lugar parecia realmente não existir. Eu estava deslumbrado e o que vi ao meu redor entrou para as imagens mais marcantes da minha viagem. Aqueles cinco minutos iniciais já valeriam por tudo, mas o dia estava só começando.
Atravessei a cidade e fui em direção a Wayna Picchu. Apenas 400 pessoas podem subir a montanha por dia e o horário também é regulado. Fui o 55º e comecei a caminhada, primeiro descendo e depois subindo – a segunda parte, bem maior. Após certa altura, já seria possível ver Machu Picchu de um outro ângulo, isso se as mesmas nuvens que antes tinham dado espetáculo, não encobrissem minha visão. Cheguei ao topo e, junto com outros viajantes, esperamos, até que as nuvens foram definitivamente embora e a “Velha Montanha” (tradução para Machu Picchu em quíchua – principal idioma Inca), ficou aos nossos pés.
Depois disso, nada mais mudaria a incrível experiência que tive. O tempo poderia fechar e cair uma chuva de granizo. A paz que eu sentia e a alegria de estar naquele local sagrado foram inigualáveis. Desci a montanha parando para tomar água e registrar cada ângulo daquela Maravilha. Já novamente dentro de Machu Picchu, parei para fazer um dos melhores cafés da manhã da minha viagem e então parti para explorar cada pedacinho da cidade.
Apesar de saber que apenas 30% da cidade é de construção original, não tem como não se deslumbrar. É uma obra perfeita de engenharia, a 2.500 metros de altura, rodeada de montanhas, às margens do Rio Urubamba e com verde por todos os lados. A praça principal, o relógio do sol, o templo do condor, a torre, a casa do guardião e o observatório, junto com as dóceis lhamas que passam o dia circulando e posando pra fotos com turistas, compõem essa Maravilha que nunca sairá da minha cabeça e que pode esperar pelo meu retorno.
Margeando os Andes e atravessando um grande deserto, vou ao Chile. Lá, a muitos quilômetros da costa, no centro do Oceano Pacífico, está o que chamam de “Umbigo do Mundo”. A Ilha de Páscoa é a minha última escala antes de voltar ao Brasil.
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Veja também:
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]]>The post De helicóptero sobre o Grand Canyon! appeared first on Mochileiro das Maravilhas.
]]>Taí um local mágico! Um ícone da natureza, um símbolo de beleza dos Estados Unidos e do mundo. Eu fui até lá conferir, mas de um jeito diferente!
Aperte o play e confira o novo vídeo do Minuto Mochileiro!
Estava em Las Vegas e em vez de pegar um passeio de helicóptero de lá, resolvemos ir de carro até West Rim, uma das entradas do Parque do Grand Canyon, já no estado do Arizona e embarcar nesse sobrevoo a partir de lá. Mais curto e MUITO mais barato!
O voo dura aproximadamente 10 minutos e fica ao lado dos cânions. Em menos de um minuto já estávamos sobrevoando essa maravilha. A sensação é indescritível.
Depois disso, uma parada para fotos e para admirar o local do chão, em um local ao lado do Rio Colocado. Demais!
No retorno o show continua, já que entramos por outro lado do parque até pousar de volta.
O passeio estava acabando, mas nunca vou esquecer dessa experiência incrível!
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Veja também!
O Mochileiro aprisionado em Alcatraz, São Francisco
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]]>The post O Mochileiro e os soldados de Terracota! appeared first on Mochileiro das Maravilhas.
]]>Pode ser oficial, pode ser eleita por voto popular, pode ser importante só para a região… Não importa. Se é “uma Maravilha”, eu quero ver!
E foi por isso que saí de Pequim, em plena Olimpíada, rumo a Xian, cidade que fica a sul da capital chinesa, a 11 horas de trem. Lá não existe nenhuma Maravilha do Mundo Moderno, mas existe uma das obras mais maravilhosas e inacreditáveis que as mãos humanas poderiam ter construído.
No subsolo de uma propriedade privada, que há pouco mais de 30 anos era apenas mais uma fazenda da seca região chinesa, me encantei com arqueiros, cavalos e soldados a postos para uma grande batalha; prontos para dar a vida pelo seu Imperador.
Xian, além de ser mais uma grande cidade chinesa (e que cidade é pequena num país de 1,4 bilhão de habitantes?), é o local que abriga o exército de Terracota, sitio arqueológico descoberto a pouco mais de 3 décadas e que deixa qualquer um boquiaberto ao visitá-lo. São mais de 8 mil esculturas de guerreiros de barro seco cobertos com laca.
Estátuas formando um grande exército que está lá para fazer a guarda do primeiro Imperador da China – Qin Shihuang.
Loucura?
Com o desejo de ter sua alma protegida por toda a eternidade, este imperador, morto em 210 a.C., quis ser enterrado sob os cuidados de todo o seu exército. Para isso, ordenou a construção de milhares de estátuas, impressionantemente reais.
As figuras são em tamanho e estilo natural. Variam de peso, indumentária e penteado, de acordo com a patente de cada integrante do batalhão. A expressão facial individualizada, as armas e armaduras utilizadas dão uma aparência tão real que os chineses que vistam o local dizem ser capazes de encontrar suas imagens por lá.
Acredita-se que mais de 700 mil trabalhadores e artesãos levaram 38 anos para realizar essa magnífica obra, que, atualmente, é patrimônio histórico mundial pela UNESCO.
Para chegar a este esplêndido lugar, paga-se o equivalente a R$ 15. São mais de dois quilômetros quadrados de fascínio, beleza e incredulidade, distribuídos por diversas salas e ambientes que reúnem o que de mais perfeito e real o homem pode construir.
Há quem acredite que ainda há mais soldados espalhados pela propriedade. Por isso as escavações ainda continuam, 34 anos após a descoberta do primeiro objeto.
E de uma coisa não podemos duvidar. O sonho de Qin não poderia ser mais real. Esteja onde ele estiver agora, tem 8000 mil homens lutando por ele, levando seus devaneios aos quatro cantos deste planeta que me impressiona a cada dia.
Passagens de Trem na China? Acesse aqui e consulte!
Onde ficar em Xian?
Eu me hostepedei no Hostel HI Qixian e gostei muito!
Ótimo preço, fui bem tratado e fiz vários amigos! Recomendo!
O Japão é agora o meu destino. Tóquio e depois Kyoto, para visitar a Maravilha do país, o templo Kiyomizu Dera, que significa Água Pura. Até breve!
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Veja também:
O Mochileiro na Muralha da China!
O Mochileiro das Maravilhas em Bali, na Indonésia!
Assista:
Mochileiro no programa Bom dia Pequim, da ESPN Brasil.
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]]>Conhecer esse lugar era um sonho de anos, que sempre era aguçado com filmes, documentários e finalmente o filme de animação Up – Altas Aventuras, em que o Sr. Carl apresentou ao mundo o “paraíso das cachoeiras”!
Aqui está o meu relato de uma das viagens mais mágicas que fiz!
Chegando lá…
Para chegar no Salto Angel o caminho é longo. Seja pelo norte, via Caracas, a capital que recebe voos do Brasil, ou pelo sul, via Santa Elena de Uairén, que traz os brasileiros de Roraima, o destino é o mesmo: Ciudad Bolívar. Como bem mostra o nome, é mais uma homenagem ao libertador nacional, que acontece quase a cada esquina da cidade.
Nas áreas mais turísticas, como o centro histórico e a região onde estão as construções e palácios do governo, tudo é muito bem preservado, pintado e limpo: casinhas coloridas que lembram a nossa Paraty (RJ), calçamento de séculos passados mantido e policiamento alerta até a beira do grande rio Orinoco. No restante da cidade, assim como em muitas outras regiões do país, fica visível o descuido das autoridades com os patrimônios culturais.
De Ciudad Bolívar, a aventura realmente começa. Lá é preciso pegar uma avioneta que leva até o Parque Nacional Canaima. Na pista do pequeno aeroporto, o próprio piloto é quem ajuda os passageiros a acomodarem e empilharem suas bagagens atrás do último assento. E assim os seis ocupantes embarcam.
O pequeno bimotor de aparência frágil descola do chão na metade da pista, com a portinha do comandante entreaberta, segurada por ele para ventilar a aeronave. Os pedaços de jornal amarelado colados no vidro da frente são usados como para-sol e o GPS de orientação é o próprio celular do dono do manche. Só é possível deixar de reparar nesses detalhes e ficar mais tranquilo quando a paisagem muda do cinza ao verde e os rios, lagos e quedas d’água aparecem nas pequenas janelinhas do jato.
A viagem leva aproximadamente uma hora e meia. Do alto, é possível ver uma grande lagoa com duas lindas e volumosas cachoeiras, ao lado de um vilarejo. É o povoado de Canaima, que empresta o nome à lagoa e recebe as águas do rio Carrao pelos saltos Hacha, Wadaima, Golondrina, Ucaima, Sapo e Sapito. A pequena pista de pouso se aproxima rapidamente após uma curva ousada do nosso bólido e enfim volta-se a sentir a terra firme.
Um passeio tranquilo pelas ruas desse simpático vilarejo revela tranquilidade e um povo trabalhador. Exceto por um hotel mais pomposo que se estabeleceu por lá e recebe endinheirados que chegam com seus aviões particulares, as acomodações são simples e a cidade, que conta com uma escola para as crianças e outra para os jovens, tem apenas dois mercadinhos e uma igreja. O resto é verde.
Os dois mil descendentes de índios Pemones que ali vivem dependem do turismo e cuidam de tudo, alternando-se entre várias atividades. Quem faz o receptivo no aeroporto é Juan, menino com ar de adulto e corpo de comilão, que também atua como guia e timoneiro. Estudou na única escola para jovens que existe ali e gosta de trabalhar com os turistas. Sua dupla, o cozinheiro de mão cheia Alex, comanda o barco. Ele é respeitado em toda a comunidade, afinal, é o pajé de Canaima.
Rumo ao Salto Angel
Após o café da manhã, é hora de preparar a bagagem. Seguindo as recomendações dos guias locais, somente itens de extrema necessidade são separados. O ideal é levar apenas uma pequena mochila, de preferência impermeável, com utensílios de higiene e uma roupa mais quente, já que a noite será passada em um acampamento no meio da selva venezuelana.
O caminhão adaptado leva os visitantes até a parte mais tranquila do rio, antes das quedas, acima da lagoa, para embarcarem nas canoas. Após meia hora subindo contra o fluxo das águas, os turistas desembarcam e seguem por uma trilha aberta, enquanto a canoa passa por um trecho complicado, com rio estreito e muita correnteza.
Todos reembarcam para mais duas horas e meia de subida pelo rio. Apesar de cansativa, a viagem não é tediosa, pois a paisagem surpreende. Aos poucos, a mata rasteira dá lugar aos grandes tepuis (acidente geográfico com uma área elevada de solo com um topo plano) e, em alguns momentos, a impressão é de que se está em um grande corredor pré-histórico.
A canoa estreita e com pintura gasta rasga rio acima. Virou voadeira por conta do forte motor que a move. Sentado à frente, segue um jovem , direcionando o barqueiro com sinais manuais. Na popa, ele fica atento a tudo e movimenta a embarcação com agilidade, desviando das rochas mais traiçoeiras que colocam suas cabeças pra fora da água. Entre eles, eu, junto com viajantes de diversas partes do mundo, sentados de dois em dois nos estreitos banquinhos, observam a água cor de chá e a mata verde passando em velocidade.
Surgem as primeiras quedas d’água, que brotam do alto dos paredões e novamente me lembram o desenho animado que virou referência a todos os viajantes do grupo.
Após uma grande curva, surge Auyantepuy, um dos maiores tepuis do Parque Nacional de Canaima, que começa a revelar o motivo de todo o esforço: o Salto Angel.
Nesse momento, só a natureza fala, até que Juan orienta o grupo a desembarcar. Mais uma hora de caminhada mata adentro, chega-se ao mirante. Esse é o melhor lugar a que um visitante alcança, a não ser que tenha uma casa movida a balões de gás, como o Sr. Carl. E é o suficiente. É mais que o suficiente, aliás.
Um banho no poço do Salto Angel e um ótimo jantar no acampamento fazem parte da programação. Já seria perfeito, mas a cachoeira, quando iluminada pela lua cheia, reaparece novamente e surpreende os visitantes, que terminam a noite em redes enfileiradas.
Durante minha passagem pelo local, o grupo foi dormir ouvindo uma forte chuva cair. Mas o dia seguinte nos reservou um presente. A chuva parou logo cedo e o Salto Angel, para alguns felizardos e por poucos minutos, apareceu acompanhado de um arco-íris. Em tão pouco tempo aquele lugar parecia se transformar e ganhar cada vez mais beleza.
Já descendo o rio Carrao, no início do caminho de volta, dei uma última olhada para trás e acompanhei o Salto Angel sumindo atrás de um dos tepuis. Com ele, fica o agradecimento por essa maravilha natural estar tão bem guardada e a esperança de que dure para sempre.
O Salto Angel some da minha vista e fica então a lembrança eterna de ter bebido dessa água!
Mais sobre o Salto Angel
A cachoeira Salto Angel é considerada patrimônio mundial pela Unesco e foi uma das candidatas a maravilha natural do mundo na eleição de 2012. A cachoeira foi batizada assim após o aventureiro norte-americano Jimmy Angel descobrir o lugar – apesar dos Panamos contestarem essa versão e dizerem ter batizado essa grande maravilha de Churún Merú bem antes de qualquer aviador maluco aparecer por lá. Mas isso não importa: é a maior cachoeira do mundo, oficialmente com 979 metros, derramando seus milhares de litros d’água ininterruptamente, sem se abalar.
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Veja também:
O Mochileiro na Amazônia (com uma pitada de Salto Angel)
O Mochileiro no Monte Roraima (Venezuela e Brasil)
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]]>Pois é, tem muitos posts no forno, muita coisa atrasada pra escrever, vídeos pra editar, mas tem tanta gente aproveitando uma super promoção de passagens aéreas pra conhecer a Ilha de Páscoa e me perguntando sobre o destino, que resolvi passar esse post na frente dos outros e fazer um apanhadão de informações e dicas! Quase um guia sobre a ilha!
Essa interessante ilha do Pacífico com o nome de Rapa Nui, politicamente pertence ao Chile, mas é parte da Polinésia. É o lugar habitado mais isolado do mundo, está cheia dos tais dos Moais, que são misteriosas estátuas gigantes de pedra com diversas histórias sobre seus significados, mas sem ninguém dar certeza sobre isso. Ela foi formada por três vulcões, tem duas praias lindas, muitos cavalos, alguns galos, diversos cães e um povo pra lá de simpático. E aí, são motivos suficientes pra eu ter voltado pra lá cinco anos após minha primeira vinda em 2008? Pois é, junte a isso a super promoção de passagens do site Melhores Destinos e a minha vontade de rever esse lugar que é um dos meus preferidos no planeta!
Pra começar, digo que desta vez, ao contrário da minha primeira ida solitária, fui com mais três pessoas: Aninha, minha fiel escudeira que eu queria muito que conhecesse esse lugar. Pedro, carioca autor do blog Sem Destino. Gardênia, do blog As peripécias de uma flor. Aliás, viajantes de plantão, já adianto que os dois blogueiros citados também já escreveram sobre a ilha e deram boas dicas! Os links estão aí!
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Quatro horas de voo e chegamos a Santiago, capital do Chile. Após uma noite curta e mal dormida, voltamos ao aeroporto e reembarcamos rumo ao umbigo do mundo. Sim, esse é o principal apelido do local! Lá se foram mais cinco horas e chegamos. Recepção com colar de flores no melhor estilo polinésio e chegamos ao Kona Tau, hostel bem legal da Hostelling International!
A ilha é grande, então alugamos um carro para explorá-la. Se você estiver sozinho ou com mais uma pessoa, vale alugar uma scooter ou quadriciclo. A segunda opção, para quem não tem carteira tipo “A”, para motocicletas, que está sendo exigida pela grande maioria das locadoras! Como estávamos em 4 pessoas, os 35 mil pesos cobrados por dia foram rateados e não ficaram tão caros. Aliás, “caro” é uma palavra frequente na ilha. Nada é barato e para que você não se surpreenda e prepare o bolso, coloquei alguns valores “básicos” da ilha no final do post!
Bom, pra vocês terem uma ideia mais completa das distâncias e entenda por que vale alugar um veículo, aqui está um mapa oficial da ilha, em alta (que você provavelmente receberá quando chegar), para que já se acostume com os locais e estude os destinos que pretende conhecer. Já aviso, é difícil conhecer tudo. Mesmo em oito dias, eu não conheci, até porque não sou adepto ao chegou-fotografou-saiu. Pra você ter uma ideia, uma rota saindo do centro até a praia de Anakena, voltando pela costa, onde estão muitos dos moais, tem 60 quilômetros.
A ilha está cheia de lugares interessantes. Durante o dia, vale percorrer as principais atrações, que vão desde as plataformas de moais (Tahai, Tangariki, Ahu Akivi, entre outros – claro!), a praia de Anakena (onde também há moais), os vulcões Rano Raraku (que é a “fábrica dos moais”), Rano Kau (que tem um mirante fantástico e acesso à vila de Orongo) e Maunga Terevaka (o ponto mais alto da ilha), além do centro (que pode ser facilmente percorrido a pé), do museu, das cavernas (destaque para Ana Tepahu e 2 ventanas) e Te Pito Kura, que a pedra que simboliza o “umbigo do mundo” e muitos dizem ter uma energia fortíssima.
À noite, além de escolher um lugar gostoso pra comer, vale passear pelo centro e assistir ao show de dança típica. Pode parecer meio “Hollywood”, mas mostra um pouco das tradições antigas e vestimentas usadas no passado. O mais conhecido é o Kari-Kari, que custa 10 mil pesos e fica na avenida principal!
Pra quem quiser uma balada, tem a Fluor e outras festas que acontecem semanalmente. Basta se informar! Falando em se informar, foi assim que descobrimos e participamos do Curanto, que é um tipo de cerimônia onde uma família distribui comida a todos na ilha como forma de agradecimento em homenagem ao santo escolhido por eles. Todos se organizam em fila no jardim da casa da família para receber os alimentos e depois repartem e celebram ao som de uma banda local que toca músicas tradicionais dos Rapa Nui!
Como falei no começo, esse é um post mais informativo. Aqui estão apenas alguns dos meus destaques dessa ilha maravilhosa para quem está fazendo as malas. Muitas coisas legais aconteceram na minha passagem por lá e certamente, mais pra frente, vou escrever sobre isso. Escrever sobre as pessoas que conheci, sobre a Caramela, uma das cachorrinhas que nos acompanhou por horas em um dos dias de passeio, sobre o nascer do sol em Tangariki, sobre o meu primeiro banho em uma lagoa de vulcão, mas desta vez, fica aqui a dica para aproveitar ao máximo esse lugar, que tem uma beleza ímpar, uma energia incomparável e que certamente vai marcar sua passagem por lá com boas lembranças!
Aproveite bastante, pois se há poucos lugares no mundo que não podem ser comparados a outros, um deles é Rapa Nui!
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1) Empanada = de 1.500 a 3.000 pesos, dependendo do sabor e do local;
2) Prato (ceviche, peixe, macarrão ou outro) = de 8.000 a 15.000 pesos, dependendo do local;
3) Diária de uma scooter: 20.000 pesos / Quadriciclo: 30.000 pesos / Bicicleta: 10.000 pesos
4) Entrada nas duas áreas do parque (Vila de Orongo e Rano Raraku) = U$ 60. Vale comprar na chegada, já no aeroporto.
5) Mergulho: 35.000 pesos
(Quase) Todos os valores são negociáveis. Principalmente os veículos e passeios, levando em consideração o número de pessoas, dias e locais. Podem ser barganhados, principalmente entre maio e junho, quando é baixa temporada! Prepare seu poder de pechincha!
Em tempo, não falei sobre Santiago por aqui, mas como muita gente passa pelo menos uma noite na cidade, vale buscar o trasporte de ônibus que leva até o metrô mais próximo ou consultar a empresa Transvip, oficial, que oferece traslados compartilhados ou privativos com preços tabelados. Mas fique atento, pois sempre há espertinhos (mesmo uniformizados) tentando te levar para veículos não oficiais!
Bom, se eu esqueci algo, você ficou com alguma dúvida ou quer perguntar algo, me mande um email ou me contate pelas redes sociais!
Boa viagem!
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O porto de Bari é grande e de lá partem barcos e ferries para diversos lugares além da Grécia, como Croácia, Albânia e Creta. Confesso que fiquei com mais vontade ainda de conhecer a Croácia. Sempre ouvi dizerem que é um país lindo e me prometi que irei lá um dia. James, canadense que está viajando pela Europa há e meses foi pra lá e sua decisão baseada em economia. No nosso papo dentro do ônibus que ia ao Porto, ele disse: “chegarei no porto e embarco pra onde for mais barato.” Simples, não? Mas minha escolha já havia sido feita há alguns meses e eu embarquei com destino a Patras, na Grécia.
Um pôr do sol inesquecível fechou com chave de ouro minha passagem pela Itália e, após jantar, o cansaço bateu. Aquelas poltronas (pois é, não havia mais camas disponíveis) não pareciam que iam me acomodar bem, mesmo sendo maiores que a de qualquer avião, tamanho era meu cansaço. Um casal tomou coragem e deitou entre as fileiras. Eu fiz o mesmo, mas com meu saco de dormir e meu mini-travesseiro. Daí em diante, pude assistir, por alguns minutos e por baixo dos assentos, outros mochileiros abrindo seus sacos de dormir e deitando. De manhã, o local parecia um alojamento de jogos universitários, onde era difícil circular sem pisotear uma cabeça ou um braço. Foi no mínimo engraçado e bem melhor que dormir sentado, afinal, mais 4 horas de trem me esperavam de Patras a Atenas.
Foi assim que cheguei à capital grega, cidade que, como Roma, respira história. Essa região é base da civilização humana e aqui observa-se monumentos (ou parte deles) que já sobrevivem a mais de 5 mil anos. Do aeroporto, cheguei facilmente ao meu hostel, bacana e bem localizado!
Sob os 38 graus (quem mandou reclamar dos 35 da Itália?) que cozinhavam a capital grega, saí pela cidade. Com um ticket de 12 Euros você pode visitar as principais atrações históricas e esse bilhete vale é válido por 4 dias. O Templo de Zeus foi minha parada, onde pude observar as últimas colunas que estão em pé. De lá segui rumo a Acrópole de Atenas, a Maravilha da vez.
A Acrópole de Atenas é a atração mais conhecida do país. E também era a principal acrópole da Grécia no passado. As acrópoles eras centros administrativos das cidades modernas. Dentre os monumentos que estão na acrópole, o mais famoso é o Parthenon, que era o templo da deusa grega Atena. Hoje, todos monumentos passam por um grande processo de restauração, então, junto aos turistas e a toda essa história, estão operários e vigas.
Como estou na altíssima temporada, as ferries para as ilhas gregas estavam lotadas. Junte a isso o fato de eu ter poucos dias aqui, então optei por conhecer as ilhas em outra oportunidade. Sim, uma pena, mas acho que eu não aproveitaria o quanto elas merecem. É sempre bom deixar algo pra ter uma forte razão pra voltar. Eu farei isso! Esse país merece.
Minha vontade de entrar no mar mais azul que já vi foi morta em Glifada, uma ótima praia de Atenas onde passei um excelente sábado com Nicholas, companheiro de quarto neozelandês.
Apesar do atendimento grego não ser o mais cordial do mundo, a comida grega é realmente saborosa. Claro que tive que provar o real “churrasquinho grego” conhecido aqui como Souvlaki, que normalmente é servido num “cone” de massa. Uma delícia, barato e ótimo para rápidas refeições. Também provei o Moussaka e o Frapê de café que os gregos tomam a toda hora. Gelado e incrível, perfeito pro final de tarde. Antes que pensem, não quebrei nenhum prato aqui!
Me despedi de Atenas e da Grécia com uma visita ao Complexo Olímpico, que abrigou as últimas Olimpíadas, em 2004 e uma dura (e realmente válida) subida ao topo do Monte Likavitos, de onde pode-se ver a cidade em 360 graus. Realmente o local perfeito para dizer adeus à Grécia!
É hora de ir para a Turquia e pisar na Ásia pela primeira vez. Pois é, Istambul tem seu território dividido entre os continentes europeu e asiático. Semana que vem, contarei tudo sobre essa cidade e sobre meu retorno à África, agora pelo Egito!
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Outros posts de viagem pela Europa!
O Mochileiro em Paris – Torre Eiffel!
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