Bom dia, Vietnã!

Às sete horas da noite eu cheguei em Ho Chi Minh e, do desembarque internacional, corri pelo aeroporto até o terminal doméstico. Minha meta era tentar embarcar na mesma noite para Hanói.  Ainda dava tempo de comprar um bilhete para o último voo da noite. O problema? Era um voo Jetstar… pois é, situação difícil, não?! Bom, não tinha escolha e lá fui eu! Fingi que estava tudo bem, já que o voo era Jet Pacific (da mesma empresa, mas com outro nome), pedi para proteger e adesivar minha mochila inteira e embarquei, usando ainda o crédito de cinquenta dólares australianos que eu havia ganho pelo problema que tinha tido com minha bagagem em Manila. Eu e a mochila chegamos bem!

Do aeroporto mesmo, comprei meu passeio de dois dias para Halong Bay, esqueci meus problemas e fui pro hotel. Tudo bem, o hotel que eu tinha visto estava cheio e acabei em um outro, mas que também foi ótimo, por apenas 15 dólares a noite.

Mochileiro em Halong Bay

Logo cedo a van, carregada de turistas e com uma guia meio confusa apareceu. Seguimos por cerca de quatro horas, com tempo ruim, para Halong, de onde sairia o barco para a maravilha da vez: a grande baía Halong. De acordo com a lenda local, esta baía esconde um grande dragão nas suas profundezas. Certa vez ele soltou milhares de pérolas que se transformaram em ilhas e formaram essa beleza única!

No próprio píer conheci Tony, o novo guia. Já a bordo fiz amizade com um casal de italianos e outro de norte-americanos.

O barco partiu e, após o almoço, conforme navegávamos mar adentro, o tempo melhorava. Quando percebi, o sol brilhava e não se via mais nenhuma nuvem no céu. Incrível e lindo. Nessa hora lembrei de como o sol faz diferença na minha vida. Meu humor melhorou de forma considerável e a paisagem, que já era impressionante, também!

O Vietnã foi um lugar que me marcou em 2008, durante minha volta ao mundo. Eu diria que uma das gratas surpresas daquela aventura, mas essa segunda visita foi muito especial também. Dessa vez, já como Maravilha Natural oficial, como destacavam as placas no píer e na entrada de uma das cavernas, o local parecia mais movimentado. Tive certeza que isso não era só uma impressão quando Tony me confirmou que o movimento aumentou nos últimos anos, principalmente após a eleição das Maravilhas, em 2011. “Espero que consigam conservar esse local tão especial!”, foi o que pensei!

Por do sol na Baía Halong, no Vietnã

Após um passeio pela caverna que é um dos símbolos da baía, o dia foi fechado com um passeio de caiaque e um por do sol que deve ter sido o mais bonito de toda a viagem. Depois disso, banho, jantar e cama! Feliz!

O dia amanheceu e abrir a cortina da minha cabine foi bem prazeroso, afinal, não é todo dia que dormimos no meio de uma Maravilha Natural no mundo, não é?!

O caminho de volta foi tranquilo e divertido. Quando eu estava no topo do barco, pensando em nada e só admirando a paisagem que passava lentamente, surgiu Tanh, um dos tripulantes. Pense em um cara engraçado! Magrinho, com um cabelo espetado, um sorriso que tomava conta da todo o rosto e uma voz como poucas. Sim, ele cantava!  Começamos a bater papo, ele contou histórias, demonstração de kung fu, aula de assobio e mágica. Bom, a mágica não deu certo, mas o resto sim e isso vou postar em vídeo, em breve!

De volta a Hanói, aproveitei para passear pelo centro, dar uma volta no lago que é um dos símbolos da cidade e curtir o teatro de marionetes na água, uma das principais atrações da cidade!

O Vietnã passou e agora é hora de seguir viagem! Hong Kong, aí vou eu!

Acompanhem por aqui e nas redes sociais!

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