Mochileiro na última maravilha: o Cristo Redentor!

Durante as horas de vôo de Santiago a São Paulo, minha cabeça viajou muitos quilômetros, bem mais rápido que qualquer trem ou avião, muito mais longe até mesmo que eu fui e muito mais alto que qualquer monumento que eu tenha visitado! Eu estava voltando ao Brasil, meu país, que deixei hámais de 6 meses e que agora, eu já estava ansioso para rever! 

A capital paulista e minha família me esperavam. Sem tempo a perder, após uma noite em casa, segui, com alguém que não só me apoiou, como me ajudou e me esperou pacientemente, para a cidade maravilhosa, última parada da minha volta ao mundo e casa da última Maravilha da minha Viagem.

Com clima de Madonna no ar, a capital carioca estava agitada. Muita gente nas ruas, os calçadões, como sempre, cheios de corredores, ciclistas e famílias e o Atlântico brilhando como nunca, pelo menos para mim!

 

 

 

Copacabana, Lagoa, Ipanema, Bondinho e todas as belezas do Rio estavam ali, formando o cenário da Cidade Maravilhosa, mas dessa vez e mais do que nunca, se tornaram coadjuvantes durante minha visita. O Cristo Redentor, no alto Corcovado era a Maravilha da vez. A última, a brasileira e aquela que marcaria a despedida da minha aventura.

A van, que agora leva os visitantes ao Cristo, subia o Morro da Floresta da Tijuca ziguezagueando no meio da mata e, apesar daquela não ser a primeira vez no Cristo, meu coração começou a acelerar. Parecia que eu estava prestes a encontrar um grande amigo que não via há muitos anos ou então um parente redescoberto. Era uma mistura de felicidade com ansiedade que não senti em outro lugar!

Do alto dos mais de 700 metros onde está a estátua mais importante do Brasil e uma das Maravilhas do Mundo, não vi só uma Maravilha. Parecia que, junto à baía de Guanabara, eu podia ver o resto do planeta.  Um pedacinho da Muralha da China, a ponta de uma pirâmide, que poderia ser Quéops ou então Chichen Itzá, as montanhas de Petra ou aquelas que tentam esconder Machu Picchu. Eu sentia a água sagrada de Kyomizudera batendo no meu rosto ou a energia misteriosa do Stonehenge e dos Moais da Ilha de Páscoa. Tudo parecia estar mais perto e, mesmo no meio do amontoado de turistas de diversos lugares, que procuravam um espaço para abrir os braços e serem fotografados, eu parecia estar sozinho, viajando e visitando novamente cada lugar!

 

 

Parei, olhei para tudo aquilo e agradeci muito. Que ano especial. Que alegria ter realizado um sonho e estar bem para poder lembrar de tudo isso! Mesmo querendo ficar mais ou até acampar ao pé do Cristo Redentor para prorrogar um pouco mais tudo isso, me despedi e voltei para casa, mais feliz do que nunca!

Chegou a hora de dar um descanso para a mochila, para os pés e para as costas, ver fotos, assistir aos vídeos e, principalmente, contar histórias, que são muitas.

Obrigado a todos que participaram, ajudaram, leram, comentaram e viajaram junto comigo, fazendo dessa aventura muito mais especial!

———————————————

Todos os posts da Volta ao Mundo pelas Maravilhas Modernas!

Rio de Janeiro, 450 anos de turismo!

Conheça Paraty!

Booking.com