Peru “desconhecido” – Parte I

Faz tempo que a viagem dos outros não é contada aqui, então lá vai!

Os jornalistas, mochileiros e amigos Rafael e Renato embarcaram para o Peru no primeiro semestre e passaram por lugares bem interessantes durante esta aventura de aproximadamente 1 mês!

Confira aqui, através dos relatos de Rafael, um pouco do que eles viveram durante esta incrível viagem!

 

Renato e Rafael fazendo um lanche na lagoa Llanganuco

O roteiro começou em Lima, mas só como local de chegada do avião, em uma segunda-feira de maio. Não que a cidade não valha a pena, muito pelo contrário, é até bem interessante no ponto-de-vista urbano, com suas diferenças gritantes de classes sociais e alguns bairros turísticos e modernos bem interessantes, como San Isidro, Miraflores e Barranco. Mesmo assim, esse não era o foco da viagem e já de noite partimos em ônibus para uma região ainda pouco conhecida se comparada aos cartões postais peruanos, cerca de 400 km ao norte da capital nacional.

A região em questão se desenvolveu à beira do Parque Nacional de Huascaran, onde se localiza a Cordillera Blanca, e tem como base principal a cidade de Huaraz. Ali é possível encontrar ótimas pousadas por um preço bem acessível e tours por todo o parque, para todos os gostos. Entretanto, a temática dos passeios foge um pouco das ruínas e civilização Inca para entrar no âmbito das belezas naturais. Indispensáveis são três passeios: o chamado Pastoruri, trekking pela montanha nevada, e a visita às lagoas Llanganuco e 69. Cada um desses são vendidos separadamente pelas agências de turismo e ocupam um dia segundo a programação das mesmas. Mas a boa vontade de um guia me fez ganhar tempo.

Segundo as suas instruções, preparamos um lanche, compramos água, e pegamos um coletivo (como uma lotação) que ia de Huaraz para Caraz. Desci um pouco antes do destino final, em Yungay, e de lá pegamos um outro coletivo (dessa vez um automóvel) sentido Cebolla Pampa. No caminho para lá, a estrada passa ao lado da Lagoa Llanganuco, formada por duas enormes manchas d’água verde esmeralda interligadas e cercada por montanhas que vão dos 3.800 metros de altitude da lagoa a incríveis 6.400 metros em seu ponto mais alto. A vista é fascinante.

 

Lagoa Llanganuco

 

Depois de tirar umas fotos e testar a temperatura da água com os dedos, voltamos ao coletivo para seguir até Cebolla Pampa, onde começa a trilha em direção à lagoa 69. São três horas e meia de caminhada forte, com passagens que exigem boa condição física e pulmonar, principalmente se você não se deu tempo para se acostumar com a altitude, como eu. Superado o desafio, a 4.200 metros de altitude, a visão é indescritível, mas mesmo assim eu vou tentar. A cor da lagoa é de um azul profundo e quase que imóvel pelo frio, mas nem de longe estava congelada. À sua volta, montanhas imponentes cobertas de neve em seu topo a uma distância que parece acessível a olho nu. Sem dúvida um dos lugares mais belos em que eu já estive. Após uma hora de descanso e deslumbre, chegou o momento de voltar e partir para a capital do Império Inca, a mágica Cuzco.”

É isso aí, semana que vem tem a 2ª parte desta aventura! Fique de olho e mande o seu relato também!

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