Volta da França

E hojé é dia de contribuição de outros viajantes!

Andrey, programador de 30 anos que mora em São Paulo, conta aqui, de um jeito bem humorado, um pouco sobre sua viagem pela Inglaterra e pela França.  Se você pensa em ir pra lá, fique atento às dicas. Se não quer ir, o relato e as fotos valem para divertir!

Andrey pede ajuda nas ruas de Londres.“Em agosto de 2008, foi decidido que alguém de casa iria representar a família na formatura do meu irmãozinho, que mora em Londres desde abril de 2003. Por motivos profissionais e escolares, fui o escolhido. Aí, o dólar começou a subir (ou o real a cair?) e no dia 16 de setembro comprei a passagem, com a moeda a R$1,80. Meu irmão veio ao Brasil em fevereiro, justamente no início da minha viagem e eu, por já gostar da França (estudei em um colégio francês) e ter 12 dias sozinho na Europa, decidi ir conhecer esse país. Defini o roteiro, comprei as passagens internas e fiz as reservas dos albergues em dezembro. Cerca de 2 ou 3 semanas antes da minha viagem, meu irmãozinho não viria mais para o Brasil, porque o visto dele estava em processo de renovação para poder trabalhar. No final, ele se juntou a mim e fomos comprar as mesmas passagens e fazer as reservas nos meus albergues, só que com preços “um pouco” mais caros.
A viagem, pela TAM, foi bastante desconfortável, mas as refeições até que eram boas. Na entrevista da imigração, depois de ter visto umas 4 ou 5 pessoas serem levadas para outro lugar (não sei onde), foi minha vez.

 Em 5 minutos, apresentei uma carta do meu irmão (que continha o número do passaporte dele, endereço e dizia que eu estava indo visitá-lo para a sua formatura), cartões de crédito (o empresarial, pois eu disse ser dono de uma agência de comunicação), do banco e da empresa. Sinal verde! Cruzei a porta de desembarque e lá estava ele (meu irmãozinho) me esperando com uns agasalhos mais parrudos. Nessa noite, um passeio rápido pelo centro de Londres e preparativos para a viagem para Paris, no dia seguinte.

 

 Londres / Paris    

Eurostar => 51 libras (comprada em dezembro)
Hospedagem em Paris: St. Christopher’s Paris – 3 noites por 80 Euros (total)

Curiosidade: city tour e bar tour com um ex–Big Brother dos EUA.

 

 Paris / Chamonix Mont Blanc

Trem: 49,30 Euros, sendo a primeira parte da viagem em primeira classe (4h49m) e a segunda parte em segunda classe (39 minutos).
A viagem foi agradável: parece que, ao sair de Paris, as pessoas ficam mais comunicativas (não a gente, as outras pessoas) e prestativas.
Hospedagem: Hostel-Chalet-Gite The Chamoniard Volant – 45 Euros (3 dias) em quarto e banheiro mistos. Tinha um café da manhã meio caro (uns 4 ou 5 Euros). Cozinha coletiva, mas não muito bem cuidada: poucas panelas e velhas e sujas – sempre tinha que dar um belo trato antes de usar. E uma vez, apareceu um rato na cozinha. O cara que cuidava matou o bicho com uma vassoura (espremeu na parede) e jogou no lixo da cozinha, por cima de tudo. Foi trash!

A cidade é um lugar top na região. O passe para visitar/esquiar é bem caro: o diário completo custa 48 euros. Vc pode ir a todos os lugares, com todos os bondinhos, teleféricos, micro-teleféricos, trens, tudo incluso. Mas há pacotes semanais e mensais. E a galera compra: tem gente que vai na sexta e volta domingo a noite, só para esquiar.
Para quem não tem, é bom comprar roupa para usar na neve: comprei uma calça específica, em Londres, por 22 libras. O aluguel do esqui custou 16 euros. Quase a metade do preço do mais barato que havíamos achado, pois fomos juntando flyer do albergue, com outras promoções e chegamos a esse preço. No primeiro dia de esqui, ficamos no morro pra “manés” e crianças. Quase plano. Custou aproximadamente 20 Euros por pessoa (não pagamos o ultra passe por que achamos que não valeria a pena). Pagamos ainda mais uma hora de aula particular por 40 euros no total. E lá vai grana…

 Além disso, nosso objetivo era ver o Mont Blanc (que não conseguimos) e subir até a Aiguille du Midi (uns 4800 e 3800 metros de altura, respectivamente), mas o tempo não permitiu. Só conseguimos subir até a Aiguille du Midi no último dia lá, depois de muito esperar, pois o tempo estava fechado.

 Sugestão: ao subir os teleféricos para a Aiguille du Midi, antes de subir, compre umas palmilhas térmicas (custam 4 euros o par): elas esquentam o pé durante cerca de 4 horas. Ou, se você souber como, encha o pé de meias, saco plástico, jornal. Eu tentei fazer isso, mas não funcionou: os pés doíam demais, tanto os meus como os do meu irmão.
As vendedoras das lojas são ultra simpáticas, principalmente as velhinhas. A maioria nunca viu um brasileiro.

Chamonix / Montpellier
 Trem: 52,80 Euros na segunda classe
Hospedagem: 3 noites – 47,70 euros
Visitei o Jardim Botânico de 1500 e bolinha, a Faculdade de Medicina de 1200 e fui ao  Palavas les Flots, de ônibus (40 minutos). É uma praia. Queria conhecer o Mar Mediterrâneo.

 Montpellier / Carcassonne    Trem: 27 Euros em primeira classe
Hospedagem: 2 noites – 38,60 Euros
Castelo CarcassoneVisitei o Castelo medieval (9 Euros), que começou a ser construído no século III. O passeio vale a pena. É bem sinalizado, as explicações técnicas e históricas são bacanas e quem gosta de história vai adorar. Muito curioso!
   

Alimentação: em uma das noites, comi um prato chamado Cassoulet. É muito bom. Comi também foie grass e uns queijos: era entrada, salada, prato principal, queijos e sobremesa. Custou 28 Euros e fiquei muito satisfeito. Eu merecia comer bem após alguns dias freqüentando só Mc Donald´s e almoçando Croissants!”

Se você quer contar sua história de viagem aqui, mande seu email! Obrigado, Andrey!

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2 thoughts on “Volta da França

  1. Dan, Adorei a historia, ótimas dicas de hospedagem, passeios. Assim que tiver alguma te mando.
    bjs

  2. marciasmaniotto

    - Edit

    Responder

    Ok…. eu tava pensando em me hospedar no Le Chamoniard Volant, mas já desisti.

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