Adeus ao Marrocos!

Hora de procurar albergue? Que nada! Sumiko (lembra dela?) aprontou mais essa e me avisou, poucos minutos antes de sair de casa, que tinha conseguido duas noites de cortesia no Imperial Holiday, hotel 4 estrelas da capital marroquina do turismo.

No Marrocos, sempre tente negociar os preços das coisas. Como eles têm forte influência árabe, negócios são com eles mesmos. Logo na chegada, o preço do táxi, que era 50 Dirhams (1 Dirham = 1 euro, aproximadamente), caiu pra 20 Dh. E como mochileiro e hotel não combinam, deixei minhas coisas e fui logo bater perna.

As grandes atrações da cidade são a praça Jamaa El Fna e a região do Souks. A praça é enorme e reúne diversas atrações que mudam com o decorrer do dia. De manhã você encontrará coisas que não estarão lá à tarde, e vice-versa. Barracas de suco, artesanato, dançarinos, artistas, mágicos, encantadores de serpentes, domadores de macacos, vendedores de haxixe, fotógrafos, turistas, jogos de cartas, e guias dividem o espaço.

 

 

Já na região do Souks, o comércio rola solto; vende-se de tudo lá dentro. Cada área (ou cada souk) é destinada a um tipo de comércio. Venda de tapetes, artesanato, metais, souvenirs, pinturas, bijuterias, comida, artigos de couro, entre outras coisas. Tudo isso em ruelas estreitas, lotadas de gente, carroças, mobiletes (muitas), carros e ambulantes. Que bagunça deliciosa!

Aliás, falando em bagunça, o trânsito é no mínimo confuso, mas funciona! Mesmo sem regras claras e pouca obediência às poucas que parecem existir, flui entre buzinadas, relinchos, freadas e trocas de gentilezas, entre domingueiros e barbeiros, no mais puro árabe.

Debaixo de 35º C (no alto verão chega a 50º C), deixei o Marrocos. Meu próximo destino seria Mali, mas informações desencontradas me levaram à triste decisão de pular (ou pelo menos adiar) esse destino. No Brasil me informaram que o visto poderia ser tirado no desembarque local e que havia vôos diários da capital Bamako à Timbuktu, onde está a Maravilha da cidade de barro. Errado! No Marrocos me avisaram que eu corria o risco de nem conseguir embarcar (e consequentemente perder 1500 Euros). E, caso conseguisse, levaria uma semana para ir e voltar. Estou vendo se existe a possibilidade de ir do Egito, mas não sei não…

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