Quando estou em casa e não viajando (o que tem sido raro nos últimos meses – um dos motivos pelos quais esse post demorou tanto a sair, inclusive) normalmente a tv esta ligada em um canal de viagens ou de documentários sobre a natureza.
Quando me dei conta, lá estava eu, mais uma vez em frente a uma tela plana de umas 80 polegadas, novamente assistindo a um desses programas. Só tinha uma diferença: dessa vez a viagem era minha e o canal que transmitia imagens de natureza, ao vivo, sem cortes e 24 horas por dia, era a janela da cabine 215 do cruzeiro Australis, onde eu passei quatro dias incríveis ao lado do blogueiro e parceiro Átila, do blog Vou Contigo Life Style.
Começava aí a parte mais interessante da minha última viagem, que foi, mais do que tudo, a realização de um sonho, que era conhecer a Patagônia e a porção de terra mais austral do planeta. O fim do mundo estava mais perto do que nunca…
Eu havia acabado de percorrer o sul do Brasil pelo Turismo na Copa e para fazer uma palestra em Foz do Iguaçu, então voei de Porto Alegre (com duas longas conexões – em São Paulo e Santiago) até Punta Arenas, no sul do Chile, que seria o nosso ponto de partida para a aventura.
A cidade é bem maior do que eu imaginava e, devido ao meu cansaço dos últimos dias, serviu principalmente para recarregar energias antes de partir, efetivamente, à Patagônia. De lá é possível conhecer o parque Torres del Paine, mas deixei essa visita para uma próxima ida. Usei meu dia e meio para planejar detalhes dos próximos dias e para explorar um pouco da cidade, que é simpática, tem boa comida e nos acolheu muito bem!
Após fazermos o check-in no escritório do centro, deixamos a bagagem e seguimos para uma última volta. Brinde e, pontualmente às 15h, lá estávamos nós, no porto, vendo o Stella Australis, que tem capacidade para 210 passageiros e que seria a nossa casa pelos próximos dias!
Devidamente embarcados e acomodados, esperamos o zarpe e celebramos o começo da navegação vendo a programação completa (em português) que nos fora deixada na cabine. Horários de refeições (todas inclusas, além de petiscos e bebidas ã disposição durante todo o dia), palestras, descidas para os passeios (pelo menos um por dia), instruções de segurança… absolutamente tudo explicado! E, mesmo assim, antes da partida a tripulação reuniu os passageiros, se apresentou e explicou tudo que aconteceria dali pra frente! Não ficou satisfeito? Telas espalhadas pelo navio mostram a programação do dia e você define do que participará! Eu fui a tudo, lógico!
Aos poucos, Punta Arenas foi ficando pequenina e a noite chegou. Enquanto isso, o serviço no navio acontecia como uma orquestra afinada. Depois do delicioso jantar, assisti a primeira palestra da noite, que falou sobre a região e sobre o que seria visto nos passeios do dia seguinte. Depois disso, cama e sono, pra esperar o primeiro dia de passeios pela tão sonhada Patagônia!
Mas isso é assunto pro próximo post, onde vou contar como foi cada dia desse passeio incrível que acompanha a rota de 1823 do historiador Charles Darwin, incluindo o encontro com elefantes marinhos, pinguins, a passagem pelo Glaciar Pia e pela Avenida dos Glaciares, além da passagem pelo famoso Estreito de Magalhães e a chegada ao Cabo Horn, o ponto mais meridional do planeta…
Até breve!
PS: nem escrevi o segundo post e você já se interessou?
Consulte www.australis.com e faça sua reserva, pois a temporada deles vai até abril!
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Nana
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O bom daqui é que a gente viaja junto!
Bj e fk c Deus.
Nana
http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br/
Daniel Thompson
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Valeu, Nana!
Espero que goste dos próximos posts e das viagens!
Obrigado pela visita! Bjo 😉
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